quinta-feira, 14 de maio de 2015

SÍNDROME DE CUSHING EM ANIMAIS

Hiperadrenocorticismo Canino (Doença de Cushing)

Denominada como Síndrome de Cushing ou Hiperadrenocorticismo , é uma das doenças hormonais (endócrina) muito comum entre cães idosos e de meia idade. A mesma se dá também em gatos, porém em baixa prevalência. A doença é caracterizada pelo aumento na quantidade de corticoides que circulam no sangue, atingindo especialmente os cães de raças como: Poodle, Dachshund, Labrador e Pastor Alemão; sendo que, a grande maioria dos pacientes acometidos são fêmeas. 




Sintomas:

Esta doença está associada a vários sintomas, embora o estado geral dos cães que sofrem de Hiperadrenocorticismo pareça satisfatório, o animais apresentam-se, geralmente, obesos.
É perceptível também transtornos cutâneos como : alopecia (falta de pelo) simétrica nos flancos e abdômen, manchas negras na pele, geralmente finas mas com algumas áreas espessas, observando-se diversas bolhinhas. Associado a estes sintomas, é notável poliúria e polidipsia (o cão urina e bebe mais que o normal).
Além de outros sintomas como: perturbações musculares ou dos ligamentos, anomalias da função reprodutora, dificuldades cardiovasculares, sintomas respiratórios  e neurológicos.

A doença se apresenta sob duas formas:
  • ADH (adrenal dependent hyperadrenocorticism)
Está relacionada a um tumor adrenal que causa aumento na produção de glucocorticoides. Tumores da adrenal são responsáveis por 20% dos casos de síndrome de Cushing. Existe também a latrogenia, que ocorre quando os animais recebel altas doses de esteróides. Nessa forma da doença, os sintomas somem quando os esteróides param de ser administrados.

  • PDH (pituitary dependent hyperadrenocorticism)
Relacionada ao excesso de produção de ACTH, que é o hormônio produzido pela hipófise ou Pituitária, que estimula a glândula adrenal a produzir glucocorticoides. Esta forma da doença é responsável por 80% dos casos de hiperadrenocorticismo em cães.







Diagnóstico:
Este apresenta duas etapas. A primeira, identifica a doença baseando-se nos sintomas clínicos e a segunda, determina a causa, com a finalidade de se escolher o tratamento adequado.
O exame clínico não descuida de nenhum dos sintomas citados anteriormente e presta uma particular atenção às perturbações cutâneas e urinárias.
Os exames de laboratório, neste caso análises hormonais, têm por objetivo revelar o excesso de cortisol no sangue.
Para as dosagens segue-se uma exploração endócrina, mais cuidadosa que permite localizar, com precisão, o nível de lesão causadora do excesso de cortisol.
Nos raros casos em que se suspeite de um tumor supra-renal, pode-se acrescentar aos exames anteriores um exame radiológico do abdômen, ou mesmo uma ultrassonografia, para determinar a eventual presença de uma massa na frente dos rins.

O Tratamento
O tratamento irá depender da lesão que tiver produzido a Síndrome de Cushing. Na maioria dos casos, a terapêutica é médica e procura reduzir a produção de cortisol. No cão, só alguns medicamentos são eficazes.
Os sintomas regridem, progressivamente, om o tratamento; a poliuria e polidipsia desaparecem no fim de duas ou três semanas e os sintomas cutâneos,em um prazo de 3 a 6 meses. Apesar de todas as precauções que se possam tomar, o tratamento pode ter efeitos secundários.
Em caso de tumor hipofisário ou supra renal, pode-se necessitar uma intervenção cirúrgica.
De acordo com todas as informações aqui vistas, faz-se necessário um maior cuidado com nossos animais de estimação, pois estes também podem estar sujeitos a diversas doenças acometidas em humanos. Caso o animal apresente algum desses sintomas, é importante consultar um médico veterinário imediatamente.

Obrigada pela atenção e até a próxima!


REFERÊNCIAS:

http://www. dogtimes.com.br/cushing.htm
http://www.portaleducacao.com.br/veterinaria/artigos/3569/hiperadrenocorticismo-sindrome-de-mes
http://www.redevet.com.br/artigos/hiperadreno1.htm

8 comentários:

  1.  Os corticoides são os conhecidos “hormônios do estresse”, e por isso os sinais da doença podem se parecer muito com os sinais de estresse crônico em humanos.
    A doença em cães pode ser causada pelo uso de certos medicamentos ou pode ocorrer naturalmente. O HAC é iatrogênico quando ele é causado pelo uso de medicamentos, como corticoides ou ACTH (Hormônio Adrenocorticotrófico, que é um hormônio que estimula a adrenal a produzir corticoides). Estima-se que mais de 50% dos casos de HAC sejam iatrogênicos. Quando ocorre naturalmente, é classificado em:
    >HAC Adrenal: quer dizer que a origem do problema está na própria glândula adrenal. Isso pode ocorrer por conta de tumores, estresse crônico, ou, ainda por causas desconhecidas (idiopático).
    >HAC pituitário: a pituitária, também conhecida como hipófise, é uma glândula que fica na base do cérebro, e que produz hormônios muito importantes para o organismo - entre eles, o ACTH, ou Hormônio Adrenocorticotrófico. Este hormônio em particular estimula a produção de corticóides pelas glândulas adrenais, e, caso seja produzido em excesso, o cortisol será consequentemente produzido também em excesso. Este aumento de produção pode estar ligado a problemas no hipotálamo, tumores, mecanismos de retroalimentação, entre outros.
    No exame de sangue, é comum serem encontradas alterações nas quantidades de células brancas (de defesa), hiperglicemia (muito açúcar no sangue) e colesterol alto. No exame de urina, podem ser detectadas proteínas e altos níveis de glicose. No ultrassom, o fígado aparece aumentado, e as glândulas adrenais podem ou não estar aumentadas. Nas radiografias, caso haja tumores envolvidos, podem ser vistas metástases e os próprios tumores nas adrenais.
    Para confirmar o diagnóstico, o exame mais utilizado (não é o único) se chama “teste de supressão por dexametasona em doses baixas". Para a realização deste exame, pode ser necessário internar o cão por um dia, pois serão feitas três coletas de sangue ao longo do dia, além da administração intravenosa (na veia) de um medicamento (a dexametasona).

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  2. Grupo 8 – Adriele, Alisson e Léo Rangel ( Poluição do ar e exercício)
    O Hiperadrenocorticismo resulta do aumento de cortisol (hormona) produzido nas glândulas adrenais, sendo existente de duas formas. A mais comum, é um tumor geralmente benigno, microscópico, na glândula pituitária (próximo da base do cérebro) que produz uma hormona em excesso (ACTH) que estimula as glândulas adrenais para a produção de cortisol. Esta forma da doença não pode ser curada mas normalmente pode ser tratada com medicação. A forma mais rara da doença ocorre quando se forma um tumor em uma das glândulas adrenais que provoca um aumento na produção de cortisol, podendo este tumor ser benigno ou maligno. Porque só uma adrenal é afetada e o tumor pode ser maligno, o tratamento de escolha é a cirurgia para remoção da glândula afetada, caso o tumor seja benigno, a cirurgia é também curativa, os tratamentos terão que ter uma reavaliação periódica através de testes de estimulação hormonal que será acompanhada e aconselhada pelo veterinário. Alguns sinais serão demonstrados pelo cão, isso será devido as baixas concentrações de cortisol, os sintomas mais característicos serão a perda de apetite, vômitos, diarreia, letargia, e após esses sintomas deve haver a suspensão de medicamentos e de imediato procurar o médico veterinário.

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  3. (grupo03/victor e lucas)
    A sindrome de cushing é uma doença causada por alterações hormonais, inclusive em animais. O sistema neuroendócrino tem relevancia enorme nesse contexto, uma vez que essa doença pode ser causada por um tumor na hipófise, ou seja, a região que controla a atividade supra renal. A hipófise, assim como estudamos na disciplina de fisiologia do exercicio, é a área do nosso horganismo em que ocorrem a maior parte das secreções de hormonios, além do mais, esses hormonios tem função primordial na liberação de outros hormonios importantes a nossa homeostásia, e o comprometimento dessa glândula pode trazer danos a nosso metabolismo em grande escala.
    Hormonios como ACTH e Cortisol teriam suas concentrações plasmáticas alteradas, comprometendo o metabolismo, tanto no corpo de animais como no dos humanos.
    belo post, parabéns.

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  4. Grupo 5 (Anne, Alessandro, Mariane, Rafaely)
    O Hiperadrenocorticismo (HAC) ou Síndrome de Cushing é comumente diagnosticado em cães de meia-idade e caracteriza-se por uma série de alterações clínicas e laboratoriais em resposta a produção excessiva de cortisol (ocorrência natural) ou ainda resultante da administração crônica de glicocorticóides (iatrogênica). A forma mais comum da doença (80 a 85% dos casos) é a pituitária-dependente (HPD) que decorre da presença de um tumor hipofisário produtor de quantidades excessivas de ACTH. Como a secreção de cortisol é controlada pelo ACTH, uma maior produção de ACTH resulta em altos níveis de cortisol circulantes. O HAC adreno-dependente (15 a 20% dos casos) decorre de tumor adrenal produtor de grande quantidade de cortisol e que afeta geralmente apenas uma da glândulas adrenais, podendo raramente ser bilateral.Na maioria dos casos,a doença demora a ser percebida pelo proprietário do animal, que associa alguns sinais iniciais como cansaço fácil, ofego, ganho de peso, etc. à velhice. O Cushing canino é mais comumente tratado com o uso de medicações que visam reduzir a secreção de cortisol. No Brasil, o mitotano (Lisodren) é frequentemente utilizado no tratamento de cães com HAC. Por se tratar de um quimioterápico promotor de necrose ou atrofia da glândula adrenal, o mitotano requer cuidado especial devido aos efeitos colaterais associados ao seu uso (vômito, diarréia, ataxia, letargia, anorexia, hipoadrenocorticismo iatrogênico e até morte súbita).

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  5. Grupo 2, Motilidade do TGI e exercício físico.
    Apesar do post ter fugido um pouco do foco do blog, que trata de fisiologia do exercício, tais informações foram bastante interessantes. Pois percebemos que a sindrome de cushing é uma doença que tem por características alterações hormonais não só em humanos, mas também em animais. Ao pesquisar um pouco, observamos que também exite uma doença relacionada a deficiência do hormônio ACTH e pela atrofia adrenal bilateral - a doença de addison ou hipoadrenocorticismo, que é a deficiência da secreção de glicocorticóides, mineralcorticóides e esteróides adrenais gonadais pelo córtex da glândula adrenal. O córtex da adrenal fica reduzido praticamente à cápsula da glândula e a medula torna-se proeminente. Essa atrofia pode ter várias causas, mas distúrbios auto-imunes ou iatrogênicos são frequentemente associados. O hipoadrenocorticismo secundário se caracteriza pela secreção deficiente de hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) pela hipófise, podendo ainda ser classificado em natural ou iatrogênico. O natural decorre de inflamação, tumor, traumatismo e defeitos congênitos do hipotálamo ou da glândula pituitária. O iatrogênico, mais comum, decorre do tratamento prolongado com glicocorticóides, que leva à atrofia bilateral da adrenal. Parabéns, ótimo post.

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  6. So falto dizer o tratamento ADH (adrenal dependent hyperadrenocorticism) meu email tarsisvet@bol.com.br

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  7. So falto dizer o tratamento ADH (adrenal dependent hyperadrenocorticism) meu email tarsisvet@bol.com.br

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